domingo, 10 de janeiro de 2010

DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO

DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO


A atmosfera terrestre é uma camada de ar de aproximadamente 700 km que rodeia o nosso globo. O ar é uma solução gasosa que contém partículas líquidas e sólidas (aerossóis) em suspensão.
A troposfera é a camada da atmosfera terrestre onde vivemos, contém o ar que respiramos e onde se formam a chuva e a neve. Ela tem aproximadamente 16-20 km de altitude. A troposfera contém gases, como oxigênio, nitrogênio, gás carbônico,... que são necessários à vida no planeta.
O gás ozônio (O3) é uma forma de oxigênio cuja molécula tem três átomos, em vez de dois (do gás oxigênio), como cost
uma ser encontrada na natureza.

O ozônio existe tanto na troposfera quanto na estratosfera. É um gás azul-claro com um cheiro penetrante (o odor no ar após um raio, numa tempestade, é do ozônio). É um gás instável, muito reativo.
A estratosfera contém cerca de 90% do ozônio da Terra. Esta constitui a "
camada de ozônio".

O CFC (Cloro Flúor Carbono) é o grande responsável por outro problema de degradação do ambiente em escala global: a destruição da camada de ozônio.

A utilização desse gás não causa problemas junto à superfície terrestre, pois ele não é tóxico. Entretanto, ao atingir altitudes entre 35 e 55 Km - faixa de concentração da camada de ozônio - os átomos de cloro fixam-se às moléculas de ozônio, destruindo-as.



A camada de ozônio tem um papel importantíssimo para a vida na Terra, pois ela retém os raios ultravioleta tipo B emitidos pelo sol. A diminuição dessa camada está ocorrendo mais intensamente sobre algumas regiões temperadas do hemisfério Norte, sobre a região do Ártico e, principalmente, sobre a Antártica.

A diminuição da densidade da camada de ozônio levará ao aumento dos casos de câncer de pele e de catarata (doença nos olhos) e ao enfraquecimento das defesas imunológicas, além das alterações na reprodução das plantas e na morte dos fitoplanctos (base da cadeia alimentar dos oceanos).



O buraco na camada de ozônio é um fenômeno que ocorre somente durante uma determinada época do ano, entre agosto e início de novembro (primavera no hemisfério sul).

Quando a temperatura se eleva na Antártica, em meados de novembro, a região ainda apresenta um nível abaixo do que seria considerado normal de ozônio.

No decorrer do mês, em função do gradual aumento de temperatura, o ar circundante à região onde se encontra o buraco inicia um movimento em direção ao centro da região de baixo nível do gás.

Desta forma, o deslocamento da massa de ar rica em ozônio (externa ao buraco) propicia o retorno aos níveis normais de ozonificação da alta atmosfera fechando assim o buraco.

A Organização Meteorológica Mundial (WMO) no seu relatório de 2006 prevê que a redução na emissão de CFCs, resultante do Protocolo de Montreal, resultará numa diminuição gradual do buraco de ozônio, com uma recuperação total por volta de 2065. No entanto, essa redução será mascarada por uma variabilidade anual devida à variabilidade da temperatura sobre a Antártica. Quando os sistemas meteorológicos de grande escala, que se formam na troposfera e sobem depois à estratosfera, são mais fracos, a estratosfera fica mais fria do que é habitual, o que causa um aumento do buraco na camada de ozônio. Quando eles são mais fracos (como em 2002), o buraco diminui.

Um comentário:

  1. se o planeta continuar poluindo assim daqui a pouco a gente vai acabar sem vida

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